terça-feira , 5 novembro 2024
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Um hospital e seus serviços como presente. Entenda como Rodrigo Teixeira Aquino e seu tio, Antônio Cesar Teixeira, ganharam na loteria com Caiado

No dia 26 de agosto de 2016, os principais jornais de Brasília traziam em suas páginas policiais o caso ‘Intencicare’, empresa que recebia dinheiro público da Saúde e pagava suposta propina a deputados distritais.

Prestadora de serviços de UTI, a empresa tinha dez processos tramitando no Tribunal de Contas do Distrito Federal. A suspeita motivou a operação Drácon, que tinha como alvo os sócios Antônio César Teixeira e Rodrigo Teixeira de Aquino.

Figuras carimbadas na justiça do Distrito Federal, os dois encontraram ‘porto seguro’ debaixo das asas de Ronaldo Caiado em Goiás. De cara ganharam uma bolada milionária em Itumbiara.

O G24h recebeu informações de que em 2011, tio e sobrinho, Rodrigo Teixeira e Antônio César Teixeira, montaram um CNPJ com nome fantasia Univida em Itumbiara. Na jogada apareceram outros sócios e o objetivo do ‘grupo’ era reabrir o Hospital São Marcos.

O “Novo” São Marcos começava uma série de intempéries que culminou em seu novo fechamento alguns anos depois. Nesta empreitada, várias empresas de Rodrigo e Antônio César formavam uma salada de terceirazações e parcerias, incluindo filhos de Sérgio Daher, cacique da Organização Social AGIR, a poderosa do Governo Caiado.

Ivan Castelli, sócio de Rodrigo Aquino e Antônio César no conglomerado Intensicare, mais recentemente rebatizado de Américas Health, foi apontado como ‘personagem’ principal na Operação Ethon, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. As maracutaias continuam.

Enquanto isso o São Marcos em Itumbiara estava ‘propositadamente’ sendo quebrado. Adivinha quem salvaria a jogada e entregaria a Unidade de mãos beijadas, com uma bolada milionária, para a OS ligada ao grupo? Se você pensou Governo Caiado, acertou.

Em julho de 2020 o governo de Goiás assumiu e inaugurou o Hospital São Marcos. A OS INTS assumiu a administração, que por sua vez contrataria as empresas parceiras. Quem eram os donos dessas empresas? Bingo: um prêmio de loteria nas mãos de Rodrigo, Antônio César e seus sócios (empresas Sami, CMin, entre outras do “guarda-chuva” Américas Health). Foi assim que um grupo investigado no DF iniciou sua ‘atuação’ milionária em Goiás.

Em breve, voltaremos ao assunto.

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