quarta-feira , 25 dezembro 2024
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Saúde no governo Caiado: Médicos de São Luís de Montes Belos, sem receber em média há 4 meses, anunciam greve a partir de quarta-feira (1º)

A crise na saúde continua em Goiás no governo liderado pelo “médico” Ronaldo Caiado, onde uma Organização Social (OS) não está pagando os salários dos médicos e o governo não está tomando providências em uma situação que já dura mais de um ano.

O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás anunciou que os médicos prestadores de serviços do Hospital Estadual de São Luís de Montes Belos, Dr. Geraldo Landó, entrarão em greve a partir das 7h da manhã da próxima quarta-feira (1º/11), por período indeterminado. Apenas atendimentos de urgência e emergência serão mantidos. Entre as reivindicações dos médicos está a regularização de salários atrasados, que chega em média, a quatro meses, por parte da O.S. (Organização Social) responsável pela gestão do hospital.

O Simego decidiu pela greve em uma assembleia geral realizada em 25 de outubro. Durante a reunião, os médicos do Hospital Estadual tentaram chegar a um acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) e o Instituto Gênnesis, que são responsáveis pela gestão da unidade, mas as pautas apresentadas não foram atendidas. A Dra. Franscine Leão, presidente do Simego, afirmou: “Queremos melhores condições de trabalho, contratação através da CLT e não como pessoa jurídica, e a regularização dos salários atrasados, que, em alguns casos, chegam a seis meses.”

No momento, não há perspectiva de acordo, já que, o Instituto Gênnesis alega aoo sindicato não ter recursos para quitar os débitos, mesmo com os repasses da Secretaria Estadual de Saúde estando em dia. Os atrasos passaram a se tornar recorrentes desde agosto do ano passado. A O.S. estaria com dificuldades financeiras alegando “glosas,” que são reduções nos repasses, devido a metas não atendidas no contrato de gestão. “Estamos tentando dialogar com o Instituto Gênnesis e a Secretaria Estadual de Saúde, mas até agora nenhuma resposta foi apresentada,” disse Dr. Bruno Valente, diretor jurídico do Simego.

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