terça-feira , 16 julho 2024
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(Alô Caiado) Feito escravos: motoristas estão há quase um ano sem receber no CRER. OS AGIR patrocina maracutaia de atravessadores

O caso é de conhecimento público, mas ninguém faz nada. O Ministério Público não se manifesta, o tempo passa e pais de família estão praticamente escravizados no coração do governo Caiado. Um absurdo.

É só dar um Google com as palavras “I9 Solutions ou Taxiporp” para ver a quantidade de denúncias no “Reclame Aqui”.

Entenda o caso

CRER, HUGOL e HDS (Colônia Santa Marta), unidades de saúde sob a gestão da mais poderosa Organização Social do governo Caiado, AGIR, oferecem o Serviço de Atenção Hospitalar (SAD).

Os motoristas do SAD, contratados por diárias, estão sem receber. Alguns abandonaram o serviço e entraram na justiça. O dinheiro saiu do caixa da OS, mas não chegou no bolso dos trabalhadores. Onde foi parar?

Em 2021 AGIR contratou as atravessadoras I9 Solutions (ou Taxicorp), com sede em São Paulo, que pertencem ao empresário Benito Teixeira.

A I9 que não é daqui, subcontrata de outra atravessadora, a “Drivers e Car”, localizada em Aparecida de Goiânia. Essas empresas recebem pelo trabalho dos motoristas e não estão repassando as diárias completas. Vão dando pequenos vales e pedalando no montante.

Pelo contrato, a empresa deve fornecer motorista, veículo com manutenção, combustível, apólice de seguros e higienização. A AGIR paga por cada diária R$ 450,00, mais R$ 3,20 por km excedente, entre 7h às 19h, nos sete dias da semana.

A atravessadora enfia no bolso R$ 210 reais de cada carro por dia sem fazer nada, é o chamado ‘pedágio’ com dinheiro público. O único trabalho dessas empresas é encontrar as vítimas do ‘calote’ e contratar os coitados dos motoristas, que dos R$ 450,00 por diária, receberiam R$ 240,00 reais mais R$ 1,70 por km excedente. A jornada começa às 7h e, muitas vezes, não tem hora para acabar. E toda a despesa é transferida para o motorista.

Acontece que as atravessadoras simplesmente pararam de pagar os motoristas. Há quase um ano não existe acerto no final do mês. Quem quiser um ‘café’ para manter as despesas do carro bem, quem não quiser amém. Tudo escancarado e a Organização Social AGIR e o governo Caiado não fazem nada.

Pergunta: será que o Ministério Público de Goiás conseguirá resolver este problema?

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