Uma pessoa com uma doença rara que não pode engolir nem sólido, nem líquido. Mas, se o poder público oferecesse condições de tratamento, ele estaria em uma condição melhor. Ele é um dos 125.984 pacientes da maior fila de espera por tratamento médico na Saúde do Brasil, a de Goiás, onde o governador é o médico Ronaldo Caiado.
Está é a história de Gleison Flávio, de 32 anos. Ele levava uma vida normal até o segundo semestre de 2022. No entanto, de repente, começou a sentir um cansaço constante, dores no corpo e engasgava com facilidade.
A situação foi piorando, Thais Gonçalves, sua companheira, o levou para o médico e veio o diagnóstico: polimiosite, uma doença de origem autoimune, que causa graves inflamações em várias partes do corpo, incluindo os músculos do esôfago, resultando em disfagia, a incapacidade de engolir.
Desde então, Gleison não pode engolir nem mesmo a própria saliva, pois existe o risco de que ela possa ser aspirada para seus pulmões, causando problemas respiratórios.
Há um ano nessa condição, a maior dificuldade que ele enfrenta é a busca por atendimento médico especializado. Gleison necessita de tratamento fonoaudiológico específico, mas seu nome está na fila de espera do sistema de regulação do governo Caiado, e a única certeza que tem é a do ‘não’, agora não tem vaga.
Eles não têm condições de arcar tratamento particular. Para sustentar a casa, Thais, com a ajuda de amigos e parentes, montou um restaurante o @pimentinhagrillsdelivery
Adversidades, sofrimento, a angustia pela espera em uma terra onde o descaso com a saúde pública é gritante. Eles se apegam em Deus: “tenho fé em Deus que ele vai se recuperar, eu não vou desistir, ele é o amor da minha vida”, afirmou Thais.
Enquanto isso, as Organizações Sociais do governo Caiado faturam bilhões, algumas estão nas páginas policiais por maracutaias com verba da Saúde. Uma vergonha.
Se puder ajudar, faça uma doação para este casal:
PIX: CPF 032.583.771.62
Gleison Flávio Alves da Silva
Veja no vídeo;