Com a própria denúncia em mãos, o secretário de saúde do governo Caiado, Sergio Vencio, usou até força policial para arrancar a Organização Social Gennesis de 4 unidades de saúde em Goiás. Entre elas os hospitais de Jaraguá, São Luiz de Montes Belos e Itumbiara.
Em jogo estão mais de R$ 40 milhões mensais. Uma bolada.
Sem nenhum chamamento colocou no mesmo dia a organização social Hospital Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ) do Rio de Janeiro para assumir as Unidades em contratos emergenciais.
Acontece que essa OS tem uma ‘capivara’ de irregularidades em seu currículo. Em 2020, o portal G1 informou que o governo do estado do Rio de Janeiro pagou R$ 306 milhões para essa organização social, que por sua vez, apesar de ter recebido a maior parte dos valores devidos pelo estado não pagava fornecedores.
Perguntas: por que trazer uma OS do Rio de Janeiro, o paraíso das maracutaias, para Goiás?
Já que o Instituto Gênnesis tem problemas, por que não esperar mais 20 dias e fazer um chamamento público emergencial para as unidades de saúde? Trocar sujo por mal lavado dá na mesma.
Jogada manjada: ao trazer uma OS de fora em um contrato emergencial, o secretário da saúde cria raízes para ela em Goiás. Depois ninguém tira.