Corre um burburinho em Anápolis sobre o sumiço de Carlos César Savastano de Toledo, o Cacai Toledo, ex-presidente do partido do governador Ronaldo Caiado em Anápolis.
O pai de Fábio Escobar, José Escobar, acusa Cacai e o governo Caiado como mandantes da morte de seu filho em uma emboscada em 2021.
Fábio e Cacai trabalharam juntos na coordenação da campanha de Caiado em Anápolis. Em 2019 os dois se desentenderam, Escobar denunciou que Carlos Toledo havia desviado dinheiro doado por empresários para a campanha.
Começava uma rixa com vários vídeos de Fábio nas redes sociais sobre uma suposta tentativa de suborno, um cala boca de R$ 150 mil, que ele teria recusado.
Escobar dava detalhes sobre a “formação de quadrilha”, segundo os vídeos, dentro do governo Caiado. No dia 23 de junho de 2021 ele foi morto com vários tiros à queima-roupa. Dez policiais militares foram presos e apontados como executores. No total sete pessoas e um bebê no ventre da mãe foram brutalmente assassinados para criar uma falsa narrativa sobre o envolvimento de Fábio com o mundo das drogas.
O mistério é: Cadê Cacai?
