Um crime bárbaro. Uma chacina com 8 mortes e um suspeito folgado, protegido, escondido em algum ‘buraco’ enquanto seus comparsas tentam livrar sua cara.
Segundo uma fonte, estão tentando movimentar o caso politicamente em Brasília. Entre as pautas políticas na capital federal o nome Fábio Escobar teria aparecido nesta terça-feira (21) pelo menos 5 vezes. Ele foi morto em 2021 após romper politicamente com o grupo do governador Ronaldo Caiado e denunciar corrupção no governo. Para encobrir o crime, os policiais militares, suspeitos pela execução, fizeram outras 7 vítimas, entre elas uma mulher de 19 anos, grávida de 7 meses.
Até quando os poderosos de plantão vão movimentar as vidas das pessoas, como se fossem peças de um jogo?
O pai de Fábio Escobar desmentiu a versão do ex-presidente do DEM (atual União Brasil) de Anápolis Carlos César Savastano Toledo, conhecido como Cacai, que está foragido e criou a narrativa de ter “feito as pazes com seu filho”, antes de sua morte.
José Escobar diz que é muito fácil desmascarar o suspeito: “O Fábio teria feito um vídeo dizendo sobre esse encontro e essa pacificação. Se fizeram as pazes, por que dez policias mataram o Fábio? Fizeram por esporte? Mataram outras 7 pessoas sem mandante? Cacai Toledo está mentindo. Esse cara tem que pagar. Além do meu filho, uma Mulher grávida foi morta de graça”, disse.
José Escobar lembra que Fábio reclamava das perseguições que sofria e dizia que seu telefone estava grampeado, que Caiado tinha “perdido a paciência” com ele. Que Cacai e Jorge Caiado estavam juntos em uma empreitada de morte, com o apoio de alguns agentes da PM ligados ao primo do governador.