Na terça-feira (21), o desembargador do Tribunal de Justiça de Goiás, Adriano Roberto Linhares Camargo, esteve na sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em Brasília para explicar suas declarações sobre a Polícia Militar (PM) durante um julgamento no TJ-GO, ocorrido em 1° de novembro. Além disso, o magistrado enfrentará uma correição extraordinária na próxima semana.
Em entrevista ao Goias24horas, o advogado especialista em direito constitucional, Marcelo Fiore, comparou o evento no CNJ coma uma audiência de conciliação. Fiore afirmou que, com a retratação do desembargador, o processo disciplinar foi suspenso, desencadeando a correição para investigar possíveis parcialidades do magistrado ou da câmara à qual está vinculado.
Fiore expressou otimismo em relação à situação, destacando: “Ótimo, que se esclareça de uma vez e coloque uma pedra nesse assunto, principalmente para o governo de Goiás que causou toda essa confusão.”
Uma matéria do jornal O Popular, da jornalista Fabiana Pulcineli, sugere que o governo de Goiás não ficou satisfeito com o desfecho do processo do desembargador Adriano. Ao abordar esse ponto, Marcelo Fiore afirmou categoricamente: “Todos nós temos o direito de manifestar a respeito do que não nos agrada, aliás, foi o mesmo que fez o desembargador Adriano. Que bom que vivemos em uma democracia.”