O fundador do Diário da Manhã, Batista Custódio, morreu na manhã desta sexta-feira (24), em Goiânia. O jornalista não resistiu a um câncer no pulmão. Ele estava internado no Hospital São Francisco desde o último dia 3 de novembro.
Batista começou a trabalhar em 1956 com agrimensura, depois foi editor no antigo Instituto Federal de Tecnologia.
Seu primeiro jornal se chamava “A Luneta”. Em 1959 criou o jornal “Cinco de Março”. Na década de 1980, Batista fundou o Diário da Manhã, um dos mais tradicionais veículos de Goiás, celeiro de grandes nomes do jornalismo goiano.
Perseguido e preso na ditadura, Batista Custódio foi luminar de uma era de ouro da imprensa. Sua morte coloca fim a uma parte da história que atravessa os tempos.
Batista abriu mão de qualquer espécie de indenização por parte do Estado após a abertura democrática. E sempre optou pela imprensa em vez de cargos públicos ou mandatos. Herdeiro intelectual de Alfredo Nasser, ex-senador da República e ex-ministro da Justiça, ele construiu um capítulo dentro da liberdade de imprensa.
“Vi nas sementes dos frutos que se colhe os plantios do idealismo, que renascem no chão pisado das adversidades” dizia Batista.
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