A cidade de Iporá enfrenta uma crise política e administrativa, pois o cargo de prefeito encontra-se vago desde que Naiçotan Leite, no dia 18 de novembro invadiu a residência de sua ex-mulher e disparou 17 tiros contra um quarto onde ela estava ao lado de seu namorado. O prefeito ficou foragido por cinco dias e se entregou na última quinta-feira (23).
Desde então, Naiçotan Leite não realizou a transmissão do cargo e a Câmara Municipal não empossou a vice-prefeita, Maysa Cunha, para assumir a gestão do município.
Diante desse impasse, o Ministério Público de Goiás agiu. O promotor Luis Gustavo Sores Alves emitiu uma recomendação na última segunda-feira (27), dirigida ao presidente da Câmara de Vereadores de Iporá, Adriano Sena Silva. O documento pede a posse imediata à vice-prefeita, Maysa Cunha, estabelecendo um prazo de 24 horas para o cumprimento da medida.
O Ministério Público alertou que a não observância da recomendação poderá resultar em medidas extrajudiciais e judiciais por parte da instituição.
O Goias24horas entrou em contato com o presidente da Câmara de Vereadores de Iporá, Adriano Sena Silva, que não reposndeu as nossas mensagens até o fechamento dessa repotagem.