Cornelius Johannes Steynberg, fundador e CEO da Mirror Trading International (MTI), é um dos maiores golpistas do mundo e está preso em Goiás. Ele é criador de uma mega pirâmide de criptomoeda, deu o calote em mais de 250 mil pessoas e fugiu para o Brasil, trazendo em sua conta virtual uma bolada bilionária. Sem dúvida este é o preso mais rico em Goiás.
O golpe de Steynberg atraiu investidores dos EUA ao Canadá, Namíbia e África do Sul, onde a Autoridade de Conduta do Setor Financeiro do país (FSCA, na sigla em inglês) colocou o MTI em liquidação provisória em dezembro de 2020. A busca pelo CEO da empresa começou para valer quando a administração do negócio, que alegou ter 260.000 membros, disse em uma carta postada no Telegram que a equipe havia sido enganada e que Steynberg poderia ter fugido para o Brasil, onde foi preso em Goiânia em 2021.
A pena de Cornelius Johannes Steynberg é dividida em duas partes. O piramideiro precisará ressarcir US$ 1,73 bilhão às vítimas e pagar um montante de mesmo valor à CFTC. No total, a soma chega a US$ 3,4 bilhões (R$ 17 bilhões), a maior multa já aplicada pela agência americana.
Acontece que o golpista estaria operando para salvar seu patrimônio, construído com dinheiro dos outros. E para isso, segundo a denúncia, estaria operando de dentro do gabinete do diretor do núcleo de custódia do complexo de prisional. Peixe graúdo, cheio de privilégios.
A denúncia é contra o diretor-geral de Administração Penitenciária do governo Caiado, Josimar Pires, e foi feita em um vídeo gravado nesta quinta-feira (7) pelo presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema de Execução Penal no Estado de Goiás, Maxsuel Miranda das Neves, que pretende denunciar o esquema para a polícia internacional.
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