Nesta quarta-feira (13), o deputado Gustavo Sebba (PSDB) denunciou que o governo Caiado está trazendo para Goiás uma Organização Social da Saúde (OSS) ficha suja no Rio de Janeiro para levar uma bolada milionária por mês dos cofre públicos goianos.
Confere com a denúncia feita no dia 11 de novembro pelo Goiás24horas, trata-se da OS Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ), ligada ao ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.
Sebba questionou a qualificação da entidade e fez menção, ainda, a uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em Nova Serrana-MG, que apontou a empresa como inidônea junto ao Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS) até 18 dias antes da referida qualificação exigida pelas normativas do segmento. “De repente, ela está qualificada e ganha, aqui em Goiás”, questionou demonstrando estranhamento à situação. “Quem atestou essa OS? Qual foi a condição para eles estarem qualificados?”, questionou.
O deputado narrou o histórico criminoso de gestão da HMTJ: “a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo descreveu a OS HMTJ como braço de uma organização criminosa ligada ao ex-governador do Rio, Wilson Witzel. A HMTJ teve os bens bloqueados por maracutaias e o dono dessa OS foi condenado a usar tornozeleira eletrônica. É isso que Caiado quer trazer para cuidar da saúde em Goiás?
Estranhamente, Mandetta tem circulado com ‘facilidade’ pelos andares do poder do governo Caiado. O primeiro pé da O.S ligada a ele foi na porta da Organização Social Gennesis, tirada a força do Hospital Estadual de Itumbiara, São Marcos; do Hospital Estadual de São Luís de Montes Belos, Geraldo Landó; a Policlínica de São Luís de Montes Belos e a Policlínica de Goiás. EM um passe de mágica, a suja HMTJ assumiu quase R$ 20 milhões mensais em contratos e virou uma ‘santa’ em processos seletivos da Saúde. ‘Santa do pau oco’.
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