“Erro grave”, foi o que disse o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre o valor exorbitante que será aplicado nas eleições do ano que vem, R$ 5 bilhões.
O texto original previa o valor de R$ 940 milhões. Porém, a A verba foi elevada para R$ 4,98 bilhões no relatório do deputado federal Luiz Carlos Motta (PL-SP), e aprovado pela Comissão Mista do Orçamento na noite da última quinta-feira (21). A quantia prevista é semelhante ao do ano passado, quando ocorreram eleições nacionais.
A diferença é que eleições municipais não exigem viagens para apresentação de propostas dos candidatos a deputados estaduais, federais, senadores, governadores e presidentes. A campanha é local, com candidatos a prefeitos e vereadores. Houve um ‘erro’ proposital no valor destinado
O Brasil precisa de pautas pontuais para crescer e gastar esse valor com fundão eleitoral é sem dúvida um grande erro.
Além de se posicionar de forma contrária à mudança, Pacheco avaliou que a decisão não tem critério. “O fundo eleitoral com base em 2022 para eleição municipal é um erro grave do Congresso. As pessoas não compreenderão por que em 2020, em uma mesma eleição municipal, foram R$ 2 bilhões”, disse durante café da manhã com jornalistas.