“Por que Amanda Partata matou os familiares do namorado e não ele?” perguntou o delegado Carlos Alfama, durante a entrevista coletiva com imprensa na manhã desta sexta-feira (29).
O próprio delegado seguiu com a linha de raciocínio: “a Amanda era estudante de psicologia, no dia em que ela comprou o veneno ela perguntou ao namorado pelo WhatsApp:’qual o seu maior medo hoje?’. Ele respondeu:’eu vou responder essa para você não falar que eu sou um babaca. Mas como regra eu vou ser evasivo, como todo ateu eu adoro viver’. Ela perguntou: ‘seu medo é morrer? Você tem mais medo de morrer ou perder quem você ama?’. A Amanda acreditava que o maior medo do namorado era perder seus familiares”, disse o delegado.
As mensagens foram enviadas do dia 8 de dezembro, mesma data em que Amanda entrou em um site e comprou o veneno.
“Ela matou os familiares do ex-namorado pelo sentimento de rejeição que ela tinha e vontade de causar no namorado o maior sofrimento possível. Ela achava que o sofrimento dele não era ele morrer, mas matar as pessoas que ele amava”, concluiu o delegado.
Amanda Partata está presa e responde pelas mortes de Luzia Tereza Alves, de 86 anos, e o filho dela, Leonardo Pereira Alves, de 58, após comerem o bolo que estava com veneno, em Goiânia, no último dia 17.