A advogada Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, se definia nas redes sociais como psicóloga e terapeuta cognitivo comportamental. Na verdade era estudante de psicologia.
Ela foi presa no dia 20 de dezembro por ser a principal suspeita de matar, via envenenamento, o pai do ex-namorado e a mãe dele, Leonardo Pereira Alves, de 58 anos e a mãe, Luzia Thereza Alves, de 86 anos.
Amanda usava a gravidez como motivo para frequentar a casa de Leonardo Pereira Alves. Porém a policia informou que o exame apresentado por ela era falso.
“Ela se apresentou grávida no começo de agosto ao ex-namorado. Quando ela foi presa [no dia 20 de dezembro], foi submetida ao exame de gravidez e naquele momento ela não estava grávida. O próprio ex-namorado, Leozinho, é médico e depois do ocorrido, ele passou a questionar os exames que ela mandava. Ele apresentou a polícia um exame que ela levou a ele no dia 14 de dezembro, uma ultrassonografia, que tenha um feto com a idade de 23 semanas. Só que no dia da prisão o exame deu zerado”, informou o delegado Carlos Alfama.
Amanda chegou a fazer um chá revelação da criança que supostamente estava esperando e anunciou aos familiares do ex-namorado e aos seus que estava grávida de uma menina. “Ela pedia para os familiares do ex passarem a mão em sua barriga”, contou o delegado.
A polícia civil cumpriu buscas na casa de Amanda Partata e encontrou testes de gravidez dela referentes ao mês de agosto e dezembro e em ambos ela não estava grávida.