A investigação iniciou com a apreensão de aparelhos celulares localizados no interior de celas do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia em agosto de 2022. Na ocasião, a Autoridade Policial representou pela quebra do sigilo de dados, medida deferida pelo Poder Judiciário.
A partir da análise destes descobriu-se uma associação criminosa voltada à prática do crime de tráfico de drogas, sendo o alvo da operação, o principal responsável pela remessa de entorpecentes e aparelhos celulares para a área do complexo prisional.
O autor se valia de drones, pequenos aviões não tripulados, os quais pilotava, para realizar a remessa das substâncias proibidas/celulares, chegando a receber, por entrega, o equivalente a R$ 30 mil.
Feita tal descoberta, foi realizada a representação pela sua prisão preventiva, medida também deferida pelo Poder Judiciário, em outubro de 2022. Contudo, o autor, já havia se evadido do país rumo à Europa, com destino ignorado.
Assim, a Autoridade Policial representou novamente pela inclusão do investigado na lista da “difusão vermelha da Interpol”, medida que possibilitaria o cumprimento da sua prisão e posterior extradição ao Estado Brasileiro.
Neste sentido, com apoio da Interpol, Organização Internacional de Polícia Criminal, no dia 18 de dezembro de 2023, na Bélgica, foi cumprida a prisão preventiva do investigado, sendo iniciado o procedimento administrativo para a sua extradição e colocação à disposição do Poder Judiciário.
Imagens: Polícia Penal de Goiás