O Popular registra que pesquisa do Instituto Serpes mostra como a população de Goiânia vê oito categorias profissionais: médicos, advogados, jornalistas, policiais, fiscais de renda, juízes e servidores públicos em geral, além de políticos. O levantamento aponta o grau de honestidade de cada segmento, na opinião dos goianienses. A categoria políticos foi a que teve maior número de participação (apenas 1,2% dos entrevistados não quis opinar) e também a que alcançou o maior índice de rejeição – 83% das pessoas consultadas acreditam que políticos são muito desonestos. Apenas 1,5% das 401 pessoas ouvidas pelo instituto disseram considerar os políticos muito honestos. Outros 1,7% os consideram mais honestos que desonestos. A pesquisa foi realizada em duas etapas, nos dias 14 e 15, e 21 e 22 de setembro, nas Regiões Central, Norte, Sul, Leste e Oeste de Goiânia. A margem de erro é de 4,89 ponto porcentuais para mais ou para menos.
Na mesma reportagem, a informação é de que das oito categorias avaliadas, os advogados aparecem com o segundo maior porcentual na classificação muito desonestos (19,9%), seguidos pelos fiscais de renda (18,7%). Ainda sobre os advogados, 42,9% dos entrevistados disseram os considerar mais desonestos do que honesto, elevando a avaliação negativa. Na categoria fiscais de renda houve o maior índice de abstenção, com 21,2% dos entrevistados não opinando. Na contramão dos políticos, jornalistas é a categoria melhor avaliada pelos entrevistados. 40,1% consideram que os profissionais são mais honestos do que desonestos e 37,9% os considera muito honestos. Em seguida, a categoria médicos também aparece com boa avaliação (são considerados mais honestos do que desonestos por 47,6% dos entrevistados e muito honestos por 17,5%). Policiais (inclui civis e militares) também têm boa colocação no grau de confiança, com 42,1% dos entrevistados apontando-os como mais honestos que desonestos.
Em reportagem coordenada, O POPULAR informa que entre os entrevistados pelo Instituto Serpes, quanto maior o grau de escolaridade, maior a avaliação negativa – a classificação em muito desonestos ou mais desonestos do que honestos – na avaliação dos políticos e advogados. A maioria, entre os que os avaliaram negativamente, declarou possuir curso superior. Ambos têm pior avaliação do sexo feminino e entre jovens – faixa de 16 a 24, no caso dos advogados, e de 25 a 34 anos no caso dos políticos. Médicos e jornalistas foram melhor avaliados por entrevistados com idade de 35 a 49 anos, mas são opostos quanto ao sexo – médicos têm melhor avaliação entre homens, enquanto jornalistas são melhor avaliados por mulheres. Quanto ao nível de instrução, a maioria dos que avaliam positivamente os médicos tem curso superior; já na categoria jornalistas a avaliação é melhor entre entrevistados que declararam possuir nível fundamental.