Crise
• A Fundação Banco de Olhos de Goiás interrompeu atendimentos e cirurgias devido à falta de repasses financeiros pela Prefeitura de Goiânia, liderada por Sandro Mabel (União Brasil).
• A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) alega ter transferido R$ 1,6 milhão à entidade, mas a direção afirma que o valor é insuficiente para cobrir as dívidas acumuladas.
Impacto
• A unidade segue atendendo casos de urgência, mas cirurgias que dependem de anestesia estão suspensas devido à falta desses profissionais.
• A contratação de uma empresa para fornecer anestesistas gerou custos seis vezes maiores após o fim da parceria com a prefeitura.
Dívidas
• A Fundação enfrenta dificuldades financeiras causadas pela retenção de recursos do SUS, emendas parlamentares e repasses estaduais que precisam passar pela conta da prefeitura.
• Os salários dos funcionários estão em dia, mas prestadores de serviços e terceirizados continuam sem receber.
Posicionamento da prefeitura
• A SMS afirmou que o pagamento foi realizado após ajustes em notas fiscais enviadas com erros pela Fundação e prometeu prioridade para pagamentos assim que os recursos do SUS forem recebidos.
Previsão de retomada
• Não há prazo definido para normalizar os serviços. A Fundação depende de negociações com a prefeitura e prestadores, especialmente anestesistas, para resolver a crise.