quarta-feira , 5 fevereiro 2025
Opinião

Com a história de privatização, Maguito, Cidinho, Dilma e Caiado destruíram a Celg. Agora é a vez do Serra Dourada

Quem privatizou a Celg?

• Na lata? A ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A explicação dessa história começa no governo Maguito Vilela (1995 a 1998) e termina com o governo Caiado em 2022.

Maguito Vilela

• A situação da Celg começou a degringolar ainda em 1983, quando o PMDB estava no poder. Empréstimo feito pelo governo do Estado junto ao Banco Francês para expansão de Cachoeira Dourada iniciou a dívida da estatal. Dívida esta que nunca foi devidamente paga. Durante 16 anos, os peemedebistas empurraram para debaixo do tapete e para o bolso do contribuinte os juros estratosféricos.

• No dia 26 de setembro de 2015, o jornal Valor Econômico divulgou uma reportagem explicativa sobre o caso CELG, que buscava na venda da Usina de Cachoeira Dourada, feita por Maguito Vilela em 1998, e o acúmulo de dívidas com o setor elétrico, no governo Alcides Rodrigues entre 2007 e 2010, como razões para crise que levou a venda da CELG, realizada pelo governo federal no dia 19 de novembro de 2015.

• A venda da usina, que era geradora de energia, foi um crime, pois o governo Maguito não usou o dinheiro na recuperação da Celg e a empresa passou a comprar energia mais cara.

Cidinho

• Em 2010, o ex-governador Alcides Rodrigues buscou um empréstimo de R$ 3,728 bilhões para o estado de Goiás para pagamento da dívida da Companhia Energética de Goiás (Celg). Os recursos foram repassados pela Caixa Econômica Federal, com prazo de pagamento de 20 anos e juros anuais de 6%.

• A negociação envolveu o Ministério de Minas e Energia, a Eletrobras e o Ministério da Fazenda. Ações da Celg foram dadas ao governo federal como garantia. E assim a estatal saiu das mãos do governo de Goiás.

Dilma

• Federalizada, a Celg D, foi vendida em 2015, por decreto assinado pela presidente da república, Dilma Rousseff.

Caiado

• Em 2021 Caiado vendeu a Celg Transmissão S.A (Celg T), responsável por 14 subestações de energia, além de 756 quilômetro de redes de transmissão.

• Em 2022, Caiado vendeu a Celg GT, que era dona das concessões das usinas hidrelétricas de São Domingos, Rochedo, Mambaí e Mosquito, além de 12 subestações e 14 linhas de transmissão.