Crise
- Vinicius Luz não resistiu ao caos que se encontra o Ipasgo. O cartel da oncologia? O aumento de cobranças no plano de saúde? O atraso de pagamentos e a greve de médicos credenciados? O que será que causou a derrubada de Vinicius da presidência da instituição. Ele foi exonerado nesta semana, diante de uma das maiores crises que o Ipasgo já enfrentou.
Cartel da oncologia e caos no Ipasgo
- Há anos o G24H vem denunciando o caos que virou o Ipasgo sob a gestão do governador Ronaldo Caiado. Dentre as denúncias que ainda precisam ser apuradas está a existência do chamado cartel da oncologia, que é composto por um grupo de empresas da área da saúde que, com dinheiro público, tem ludibriado as autoridades e causado um rombo financeiro nos cofres públicos, e o pior: em nome do tratamento do câncer. Alô, MP!
Aumento nas cobranças
- Outro motivo determinante para a queda de Vinicius foi o aumento da cobrança mensal dos servidores públicos, já que o Ipasgo passou a ser cobrado conforme a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Isso significa que a arrecadação aumentou, mas os médicos vêm denunciando que o acréscimo não tem sido repassado aos profissionais, que fizeram greve em razão da falta de transparência da gestão.
- Ora, se a arrecadação aumentou e os médicos não estão recebendo e os atendimentos estão precários, para onde está indo o dinheiro do funcionalismo?
Aguentará a barra?
- No lugar de Vinicius ficará Paulo Rogério Bragatto Battiston, atual diretor de Gestão Corporativa da instituição. De forma provisória, ele exercerá os dois cargos: diretor e presidente. Será que ele aguentará a barra? Nos corredores, dizem que a crise sem precedentes do Ipasgo é a pior da história e ainda tem muita coisa para acontecer.