Em conversas de bastidores na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Francisco Gedda (PTN) se coloca como o principal puxador de voto da chapa proporcional no bloco que tentará se viabilizar como terceira via em 2014. No entanto, apesar da autoconfiança, analistas acreditam que Gedda possui chances mínimas de se reeleger. A razão: ele não conta mais com o aparato do governo ao seu lado, como contava nos tempos de Alcides Rodrigues (PP).
Conforme noticiado no Goiás 24 Horas, Gedda prevê uma coalizão de oposição paralela ao eixo PT-PMDB, e que reúna PTN, PDT, DEM, PRB e PSC. Além dele, o bloco teria como puxadora de voto na chapa proporcional a deputada federal Flávia Morais (PDT). Candidato a governador e vice seriam, respectivamente, Vanderlan Cardoso (sem partido) e Jorcelino Braga (PRP). Para o Senado, Ronaldo Caiado (DEM) ou Major Araújo (PRB).
Analistas afirmam que Gedda precisa ter cautela bem maior ao tratar de sua reeleição. Ele foi alçado à Assembleia como cota pessoal do ex-governador Alcides, e deve a sua vitória exclusivamente ao empenho da máquina administrativa em seu favor. “Gedda não é um parlamentar atuante. Pelo contrário, é bem apagado. Além disso está na oposição e pertence a um partido nanico. Não vai ter vida fácil, não”, diz um analista.