O vereador Paulo Magalhães (PV) apresentou a proposta de instalar o ponto eletrônico no plenário da Câmara Municipal de Goiânia. Paulo é o mais ferrenho crítico dos vereadores gazeteiros, que mal deram as caras para trabalhar desde que começou o ano legislativo.
O debate em torno da (falta de) assiduidade dos gazeteiros começou na quinta-feira passada, quando faltou quórum para analisar vetos do Executivo. Paulo reclamou de colegas como Wellington Peixoto (PSB), que quase nunca aparecem na Casa.
O presidente Clécio Alves (PMDB), a líder da bancada do prefeito, Célia Valadão (PMDB), e o vereador Tayrone di Martino (PT) adotaram uma postura corporativista e defenderam os faltosos.
Djalma Araújo (PT) e Bernardo do Cais (PSC) sugeriram uma triagem efetiva dos atestados médicos que os vereadores apresentam, e o petista lembrou bem que é possível comprar um atestado por R$ 10 ou R$ 20.
Em tempo: Wellington Peixoto (PSB) justificou ausência com atestado. Disse estar com conjuntivite.
Ele não aparece na Câmara desde que foi conduzido de forma coercitiva ao Ministério Público sob suspeita de negociar propina em troca da liberação de licenças ambientais pela prefeitura.
Wellington é irmão do deputado estadual Bruno Peixoto (PMDB).