O site do Ministério Público é muito claro sobre a notícia distorcida e divulgada na mídia sobre a suposta condenação do prefeito Jardel Sebba (PSDB) em Catalão. Um erro em massa de vários veículos que afirmaram em suas manchetes que Jardel teria que pagar R$ 600 mil reais de ressarcimento de mais de R$ 600 mil em danos ao erário de Catalão.
Na verdade a promotora de justiça Ariete Rodrigues apenas propôs uma ação, que poderá ou não terminar com uma condenação. Antes de tudo, Jardel terá direito de apresentar sua defesa e só então o juiz decidirá.
Algumas investigações do Ministério Público terminaram em nada, como por exemplo as 20 acusações contra o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) extintas na última semana por falta de provas.
No caso de Catalão, Jardel Sebba diz em sua defesa que houve um leilão de um loteamento e que a Câmara Municipal aprovou um projeto que destinava a renda do leilão para as famílias carentes em forma de cheques moradias de R$ 4 mil reais e que a intenção dele na ocasião foi esquentar o leilão, que estava meio frio: “se a renda fosse baixa, o cheque moradia teria um resultado baixo. O que fiz? Para esquentar o leilão chamei empresários da cidade e pedi que todos participassem, e eu, como empresário da cidade quis dar o exemplo e também participei. Não houve corrupção, não teve jogada. É só ouvir o leiloeiro. Ver os preços que os outros lotes foram vendidos. Minha participação como cidadão, sendo o prefeito, é questionável, isso é outra história. Daí a afirmar que roubei dinheiro pública, é maldade. Nunca precisei disso. Catalão me conhece e conhece também a promotora que propôs a ação. Estou aberto para apresentar as provas. Aliás, queria que a promotora Ariete explicasse: como pode existir superfaturamento em um leilão em que o preço mínimo foi estipulado pelo mercado imobiliário e o maior lance arrematou cada um dos lotes?”, disse Jardel.