A falta de profissionais da área mental em escolas é fruto do descaso desse governo Caiado, que deveria por obrigação ter uma equipe de planejamento inteligente o suficiente para realizar estudos qualitativos para investir melhor os recursos vindos dos nosso impostos.
O que temos? Um governador tirano baforando por aí que ‘manda deter’ pais de alunos, se colocando acima da Constituição; afirmando com todas as letras que a ‘constitucionalidade se vê depois’, e afrontando os educadores, desviando suas funções, com um projeto afrontoso que os coloca na linha de frente de qualquer ataque, já que estão escalados para “vistoriar mochilas” nas portas das escolas.
Sobre as vistorias, a deputada estadual Bia de Lima (PT), presidente do Sintego (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás), já protestou em seu pronunciamento na Assembleia Legislativa contra a proposta de Caiado, pois esta é uma missão que deveria ser cumprida por agentes de vigilância treinados.
Pergunta: qual a proposta de Caiado para a saúde mental dos alunos? Como tratar uma mente doente? Como descobrir quem precisa de tratamento em uma sala de aula?
A melhor maneira de prevenção contra a violência infantil é o acompanhamento periódico de profissionais de saúde nas escolas, fazendo a escolta das crianças com bastante carinho e comprometimento. Decifrando os meandros psicológicos que afetam a garotada e consequentemente podem desencadear um episódio grave de violência.
Não se vê nenhum projeto, proposta, programa ou algo parecido neste governo, que por incrível que pareça, é comandado por um médico. O principal nisso tudo, que seria a contratação emergencial de profissionais da saúde mental para as salas de aula, na realização de um trabalho jamais visto na história, nem entrou em pauta. Por que? Porque o que pulsa no coração de Caiado não é a cura ou o humanismo. O poder ferve em suas veias. Ele gosta de punir, executar, pisar e esmagar.
Cristiano Silva
G24H