A polêmica envolvendo o técnico Cuca no Corinthians ganhou um novo capítulo nesta terça-feira (25). Willi Egloff, advogado que representou a vítima de estupro na Suíça em episódio envolvendo Cuca, em 1987, em entrevista ao portal UOL, desmentiu as afirmações do treinador do Corinthians e afirmou que a menina, então com 13 anos, reconheceu o então jogador do Grêmio como um de seus agressores.
Cuca havia afirmado em entrevista que a vítima não o teria reconhecido como um dos agressores, mas Egloff contestou essa versão e afirmou que Cuca foi condenado por relações sexuais com uma menor. ““A declaração de Alexi Stival (Cuca) é falsa. A garota o reconheceu como um dos estupradores” disse o advogado que também confirmou as informações publicadas pelo jornal Der Bund, de Berna, de que o sêmen de Cuca foi encontrado no corpo da vítima.
O ex-treinador do Grêmio acabou condenado a 15 meses de prisão e ao pagamento de US$ 8 mil, mas nunca cumpriu a pena, pois o Brasil não extradita seus cidadãos. O processo está sob sigilo de 110 anos, protegido pela lei de proteção de dados da Suíça.
Essa nova revelação coloca a situação do técnico Cuca no Corinthians ainda mais complicada, já que sua contratação já era contestada por grande parte da torcida, jogadoras do time feminino e imprensa.