A palavra ‘nepotismo’ surgiu para retratar regalias a que tinham direito os sobrinhos dos papas medievais. Vem do latim ‘nepos’, filho da irmã, neto, descendente.
Na lei o termo significa a prática criminosa de favorecer parentes e pessoas próximas para a ocupação de cargos da administração pública.
Ilegal ou imoral, pouco importa. Em Goiás, Caiado tem passe livre para agir como quiser, ao arrepio da lei. Está tudo escrito no Portal de Transparência e mesmo assim, até o momento, nenhum membro do Ministério Público investigou o caso.
O Goias24horas cumpre seu papel. Arrancou a máscara desse governo ‘Rasputin’ e apontou sua habilidade de enganar todo mundo.
Atualmente a família Caiado recebe mensalmente R$ 568.410,25 mil reais por mês com contratos comissionados, temporários, efetivos e de estágios. Meio milhão.
Juliana Ramos Caiado, por exemplo, tem dois contracheques, um de R$ 9.617,80 mil e outro de R$ 11.016 mil reais por mês. Somando tudo: R$ 20.633,80 mil reais por mês.
Parentes dos parentes também estão no bolo. A diretoria-geral da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), senhora Adryanna Melo Caiado recebe R$ 27.760 mil por mês. Ela arranjou uma bocada para o genro, Thomás Rodovalho Pereira Velloso, de R$ 16.746 mil reais por mês na Goiás Fomento.
Caiado contemplou também os maridos de sobrinhas. Sergio Vencio, secretário da Saúde, é casado com Adriana Caiado. César Moura, Secretário da Retomada, é marido de Camila Caiado. O primo é secretário-geral do Governo, Adriano Rocha Lima. Os três juntos ganham quase R$ 100 mil reais por mês.
O negócio ficou tão banalizado que o governo tem até dois irmão: Alexandre Baldy na Ageahb e Joel Braga na Indústria e Comércio.
Sobre tudo isso a Constituição fala em impessoalidade. Ou seja, Caiado deveria contratar pensando naquilo que é melhor para o povo. Nomear alguém da própria família para exercer um cargo público administrativo, mesmo que seja alguém capacitado para ocupar tal cargo, configura favorecimento pessoal. Por essas e outras repito: Caiado patrocina o maior escândalo de ‘nepotismo’ do Brasil. É só investigar.
Cristiano Silva
G24H
