O empresário Junior Durski, presidente do Grupo Madero, em entrevista ao jornal O Globo neste domingo (4), expressou seu arrependimento pelas críticas ao isolamento social durante a pandemia da Covid-19. Durski havia declarado anteriormente que o país não deveria parar por causa de “cinco ou sete mil mortes”.
Além disso, o empresário, que tem enfrentado uma dívida de quase R$ 1 bilhão nos últimos anos, admitiu que errou ao apoiar Jair Bolsonaro (PL) nas últimas eleições presidenciais. Durante a entrevista, Durski mencionou as palavras de seu avô, que possuía um açougue e um mercadinho em sua fazenda, e costumava dizer: “Junior, quem abre um comércio não tem candidato, não tem político. Não se deve tomar partido com facilidade, pois não é benéfico para os negócios”.
Durski afirmou que não fará mais declarações políticas e revelou seu apoio ao novo governo do PT. “Se me perguntarem se faria novamente? Não, eu seguiria a recomendação do meu avô e seguiria adiante. Estou torcendo muito para que tudo dê certo”. Disse o empresário.
Em relação à política econômica do governo de Lula, ele demonstrou otimismo. “Não é que eu não entenda, mas no Madero, meu negócio é fritar hambúrguer. A situação dos bancos está boa, embora mais lenta do que o esperado, mas a perspectiva é de melhora. O mercado está se recuperando gradualmente, como já está acontecendo”. Afirmou Junior Durski.