Um grupo de WhatsApp do PL foi suspenso pelo líder da legenda após trocas de xingamentos entre deputados após a reforma tributária aprovada na Câmara. Segundo a colunista do g1, Andréia Sadi, deputados bolsonaristas dirigiram ofensas a correligionários que votaram a favor da PEC.
Gustavo Gayer (GO), Julia Zanatta (SC), Carlos Jordy (RJ) e André Fernandes (CE) – que votaram contra a reforma tributária – estariam entre os que postaram as ofensas. Vinicius Gurgel (AP), Luciano Vieira (RJ) – favoráveis à proposta – e Yuri do Paredão (CE) – licenciado – entre os ofendidos.
Carlos Jordy entrou em cena pra dizer que o partido iria rumar cada vez mais para a direita e que quem não gostasse deveria sair. E Junio Amaral sugeriu que a votação a favor da reforma seria por outro motivo e que tentar justificar esse posicionamento como verdadeiro é fazer os bolsoanristas de “otários”. Gurgel então rebateu que então poderiam pedir sua expulsão. “Aqui não tem clima mais com vcs!!”, disse ele.
Gurgel X Gayer
O clima esquentou quando Gustavo Gayer (PL) atacou Vinicius Gurgel: “na boa, ninguém aqui é criança não, menos, por favor”, e Gurgel respondeu: “vai cuidar dos seus processos e vai para o AA (Alcoólicos Anônimos). Deixa de dirigir bêbado”. Gayer retrucou: “não há processos, querido retardado”, compartilhando uma reportagem da revista Veja sobre uma denúncia de corrupção envolvendo o colega bolsonarista no Dnit do Amapá.
Irado, Gurgel disparou: “seu processo de homicídio não foi julgado. Foi prescrito. Será que você teve culpa?”
Depois de tanta baixaria, o dono do grupo restringiu todos os integrantes.