quinta-feira , 22 maio 2025
Notícias

Caiado ignorou o Araújo Jorge para prestigiar amigo da UDR forasteiro com Hospital do Câncer. Valor do negócio: R$ 2,391 bilhões

Fundado em 1967, o Hospital de Câncer Araújo Jorge (HAJ), tem todas as credenciais e competência para fazer a gestão qualificada do futuro Hospital Estadual do Câncer, pois é referência de Goiás no Brasil inteiro. Mas Caiado quis prestigiar seu ‘compadrio de UDR’, jogar dinheiro dos goianos nas mãos de uma OS(C) forasteira e ignorar o ‘santo de casa’.

Além de dizer nas entrelinhas que não existe goiano competente para a missão, Caiado transformou um amigo político em lei, e a letra miúda do “Termo de Colaboração”, assinado entre as partes, já está rolando dinheiro. Dos R$ 2,391 bilhões que tem para receber, a Fundação Pio XII já colocou as mãos em R$ 89,5 milhões de reias.

Ninguém discute a qualidade do ‘trabalho’ do criador de gado e amigo de Caiado, Henrique Prata, na gestão de hospitais. Mas alguém precisa entender porque ele virou lei em Goiás e quais são os critérios para ele receber, sem licitação, esse dinheiro.

Para ilustrar isso é o mesmo que trazer um amigo de outro Estado, dar o terreno para ele morar de graça numa casa que você deu dinheiro para ele construir, e ainda repassar uma mesadinha básica de R$ 17 milhões de reais por mês, durante 12 anos, R$ 2,391 bilhões de reais, para ele tomar conta. E mais, o que quase ninguém sabe, é que o a OSC Fundação Pio XII não deixará de atender o paciente do Sistema Único de Saúde, sem cobrar do SUS.

Milton Nascimento cantava que amigo é coisa para se guardar no lado esquerdo do peito. O mesmo lado em que fica o bolso da camisa, que é “prumode sentir o cheiro do dinheiro”.

Pergunta: e o Araújo Jorge? Não teria condições de expandir, criar unidades no interior, ou fazer a gestão do CORA pelo menos pela metade dessa dinheirama?

A matemática não mente: por R$ 1,8 bilhão é possível fazer tudo isso, já que vai ter grana do SUS na jogada. Se refizerem as contas, com a fiscalização correta, qualquer um verá que que tem no mínimo R$ 500 milhões de reais sobrando nessa história.

Com a palavra o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Ministério Público (MP-GO).

* Dedicado ao senhor Diogo Albernaz Rezende e ao seu mandante.

Artigos relacionados

Notícias

Incêndio atinge Ginásio de Esportes no Setor Campinas, em Goiânia

Estragos Um princípio de incêndio atingiu um ginásio de esportes no Setor...

Notícias

Alego suspende prorrogação de calamidade diante de superávit e suspeitas

• Erro administrativo A Assembleia Legislativa de Goiás suspendeu nesta quinta-feira (22)...

Notícias

Mesmo em “calamidade financeira”, Sandro Mabel ressuscita cartões corporativos na Prefeitura de Goiânia

Contradição • Em plena vigência de um decreto de calamidade financeira, o...