terça-feira , 16 julho 2024
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Greve na educação em Goiânia. Trabalhadores alegam falta de diálogo com Prefeitura. Servidores da Comurg são deslocados para as escolas

Servidores administrativos da Educação Municipal em Goiânia paralisaram suas atividades a partir desta segunda-feira, 02.10, em resposta ao descaso da prefeitura com a categoria. Na última semana eles realizaram protestos e anunciou uma possível paralização caso o poder público não atendesse suas reivindicações. Com a falta de uma resposta positiva por parte da Prefeitura de Goiânia a única saída foi a greve. De acordo com o sintego, Sindicato dos trabalhadores da Educação em Goiânia, a greve é um direito constitucional e foi anunciada e decidida em assembleia com os servidores.

A servidora Administrativa e membra do Sindicato, Sueli Correa Sales Coutinho, esteve nessa manhã na Escola Municipal Ernestina Lina Marra no Setor João Brás e demais escolas da região. Segundo ela, o objetivo é chamar a atenção dos servidores que ainda não aderiram ao movimento grevista para que se unam à categoria, e decidam juntos por meio de assembleia, como as realizadas na semana passada, os encaminhamentos da greve mostrando a bandeira da classe. “O momento é agora vamos juntos decidir em assembleia e não nas escolas” finaliza Sueli

Rafael Gomes de Melo, auxiliar de atividades educativas do CEI Serafim Rodrigues, destacou que a categoria esta revoltada desde o ano passado quando houve um apoio às reivindicações dos professores. A falta de um diálogo da prefeitura com os administrativos e professores foi estopim da greve deflagrada. O servidor criticou a nota da prefeitura de que atendeu a proposta dos trabalhadores da educação tanto os professores quanto os administrativos. Rafael também criticou a medida da prefeitura de deslocar funcionários da Comurg para as unidades de educação, já que não são treinados para atuarem nas escolas. Por fim Rafael Gomes disse que as escolas estão funcionando ainda, devido aos contratos de funcionários temporários junto a Secretária Municipal de Educação, que é uma forma de maquiar o movimento grevistas dos servidores efetivos da pasta.

A Secretária Geral do Sintego, Ludmylla Morais, disse que esses dois dias de greve são fundamentais para os servidores buscar uma adesão maior ao movimento dos trabalhadores de que ainda estão nas escolas e juntos decidirem os próximos passos em assembleia geral a ser realizada na próxima quarta-feira, 04.10. Ludmylla também questionou a nota da prefeitura e lembrou que o Governo Federal garantiu que não haverá queda no FPM, que nenhuma prefeitura vai receber menos que o ano passado e que a prefeitura tem que se posicionar e chamar os trabalhadores para um diálogo e compromisso com as reivindicações desses trabalhadores.

Veja vídeo abaixo com Agatha Castro

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