O desembargador Silvânio Divino de Alvarenga, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), negou o pedido de habeas corpus à advogada Amanda Partata, suspeita de envenenar o ex-sogro e a mãe dele durante um café da manhã.
Na decisão, o magistrado destacou a crueldade e o total desprezo pela vida humana atribuídos à suspeita, considerando os indícios apresentados pela Polícia Civil como suficientes para mantê-la detida.
Amanda Partata, de 31 anos, está presa na Casa do Albergado em Goiânia desde o último dia 20. Ela é acusada de envenenado o pai e a avó de seu ex-namorado, Leonardo Alves Pereira, 58 anos, e Luzia Tereza Alves, 86 anos, durante um café da manhã no dia 17 do mesmo mês. Segundo a Polícia Civil, a suspeita teria colocado veneno em um suco de uva, que foi consumido pelas vítimas.
A defesa de Amanda Partata solicitou que ela respondesse ao processo em liberdade, argumentando que não representava risco para outras pessoas nem para a investigação. No entanto, o desembargador Silvânio Alvarenga fundamentou sua decisão afirmando que os indícios de autoria apresentados pela polícia são suficientes para justificar a manutenção da prisão.