segunda-feira , 17 junho 2024
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Caso Escobar: advogada de policiais presos quer saber porque militares continuam na cadeia e Jorge Caiado livre

Fato

• Durante uma audiência, nesta quinta-feira (23), no Tribunal de Justiça de Goiás, que negou os pedidos de habeas corpus para os 4 policiais presos preventivamente no caso Escobar, a advogada Rosângela Magalhães de Almeida questionou os ‘pesos e medidas’ do judiciário que segunda ela ‘prende uns e deixa outro solto’.

• Ela se referia ao fato de Jorge Caiado, primo do governador que também é réu no caso, permanecer em liberdade e chegou a adjetivar a situação como “abuso”.

O caso

• Os policiais militares Glauko Olivio de Oliveira, Erick Pereira da Silva, Wembleyson Azevedo Lopes e Thiago Marcelino Machado estão presos preventivamente há 8 meses. Eles são investigados por 8 assassinatos no caso Escobar.

• Fábio Escobar, de 38 anos, foi morto com dois tiros em 23 de junho de 2021. Ele era um dos coordenadores municipais da campanha do governador Ronaldo Caiado (UB) em 2018 na cidade de Anápolis, e foi punido com a morte após romper com o governo e denunciar caixa dois durante o período eleitoral. Mais 7 pessoas foram assassinadas na chacina. Mais 7 pessoas foram mortas, entre elas uma grávida de 7 meses.

Abuso?

• No dia 16 de novembro de 2023 a Justiça decretou a prisão preventiva do ex-presidente do DEM de Anápolis Carlos César Savastano Toledo, o Cacai, que está foragido. Jorge Caiado, primo do governador também é réu no processo. Ele foi apontado como autor intelectual do crime. O Ministério Público pediu a prisão dele, mas um juiz de primeira instância negou. O MP recorre e agora o caso será julgado. Será que a advogada está certa, quanto ao abuso do judiciário neste caso?

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