O desmanche na Comurg nunca chegou a um ponto tão grave. A foto dá dimensão da crise.
Na falta de caminhões compactadores, os pobres servidores foram obrigados a coletar o lixo em kombis, que não garantem condições seguras de trabalho.
Não há segurança, não há regularidade na coleta e, claro, não há um serviço que preste.
O cenário grave não resulta do trabalho de um único personagem, o presidente do órgão, Luciano de Castro, mas também de seus antecessores: Paulo de Tarso, Neyde Aparecida, Waguinho Siqueira e Paulo Cezar Fornazier.
Pelo menos dois deles já foram condenados por improbidade administrativa: Neyde e Fornazier.
Que bom seria se cada um desses ex-presidentes assumissem a sua responsabilidade nessa crise, que engloba suspeitas de fraude em licitação, corrupção, contratação de centenas de funcionários sem concurso e pagamento de supersalários.
Eis um retrato do presente que diz muito sobre o passado.