Rio Verde sempre foi um reduto poderoso do PMDB de Goiás. O partido teve prefeitos, deputados federais e estaduais de peso e influenciava a política regional.
Mas isso faz parte do passado.
Desde que a família Guimarães assumiu o comando partidário em Rio Verde, o PMDB minguou e hoje se transformou num partido nanico, restrito a apenas um vereador. Para se ter ideia da pequenez do partido, basta lembrar que nem candidato a prefeito lançou na última eleição, preferindo pegar carona com o petista Karlos Cabral – que, diga-se de passagem levou uma senhora surra de Juarcy Martins, alcançando menos de 20% dos votos.
O PMDB elegeu apenas Paulo Henrique Guimarães, representante legítimo da panelinha da família Guimarães, que tem como chefe o ex-deputado Wagner Guimarães.
Numa Câmara com 21 vereadores, Paulo ficou numa vexatória 19ª posição, com minguadíssimos 978 votos.
O partido, que ocupava dois dos antigos 12 assentos do Legislativo Municipal, viu esta representatividade cair substancialmente, ao eleger apenas um dos 21 vereadores da próxima legislatura. Entre os eleitos, apenas Náudia Faedo (PT) e Leilton Eletricista (PSB) receberam menos votos que Paulo Henrique.
Ao que tudo indica, dominado pela família Guimarães, o outrora glorioso Manda Brasa de Rio Verde caminha a passos rápidos para a extinção.