Na sua luta contra o projeto do ponto digital para vereadores na Câmara de Goiânia, o presidente da Casa, Clécio Alves, apela para todos os recursos, até mesmo inventar palavras.
Foi isso que ele fez nesta sexta-feira ao ser entrevistado na rádio CBN/Goiânia.
Ao explicar que o projeto é desnecessário, o peemedebista disse:
“O vereador ele tem ações extrapolares”.
Repetindo:
“O vereador tem ações extrapolares”.
Extrapolou, não?
Veja a matéria do site de O Popular:
Goiânia
Presidente da Câmara Municipal critica proposta de ponto eletrônico
CBN Goiânia 31 de maio de 2013 (sexta-feira)
Nos últimos dias, um assunto tem esquentado os bastidores da Câmara Municipal de Goiânia. Um projeto de autoria do vereador Paulo Magalhães propõe a aplicação de ponto eletrônico. Pelo texto, os parlamentares deveriam registrar a presença de forma biométrica ao menos três vezes em cada manhã entre terça e quinta-feira, dias de sessões ordinárias na Casa. A alegação para a proposta é a falta de frequência dos vereadores as sessões.
No entanto, o presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Clécio Alves, acredita que o projeto é desnecessário. “O vereador ele tem ações extrapolares. Há momento em que é necessário se deslocar a um determinado bairro ou região, no Paço, em órgãos municipais e até mesmo estaduais. Temos três sistemas de conferência de ponto na Câmara: o painel eletrônico, a assinatura de próprio punho e a ata da sessão”, diz.
Em plenário, o autor do projeto, Paulo Magalhães chegou a fazer acusações contra o presidente da Câmara Municipal. Segundo ele, Clécio Alves teria ameaçado vereadores para que o projeto do ponto eletrônico não seja aprovado. O presidente da Câmara nega as acusações.
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