No Twitter, ELE escreveu que “só anunciamos o que está realizado”. Dois dias depois, a Prefeitura de Goiânia colocou no ar uma campanha repleta de promessas para os próximos anos: construção de viadutos, de hospitais, de escolas e até a distribuição de tênis para estudantes, cuja licitação nem foi feita ainda.
Depois, ELE anunciou que foi convidado para ir a Belo Horizonte para proferir uma palestra sobre a qualidade do transporte coletivo em Goiânia. Na sequência, explodiram os protestos de rua, a Justiça decretou o cancelamento do reajuste que ELE defendeu e agora o debate se voltou para a ruindade do serviço de ônibus urbanos da capital.
Outra, nesta sexta-feira: ELE atacou o governador Marconi Perillo, a quem acusou de virar as costas para os prefeitos oposicionistas, no mesmo dia em que o prefeito Antônio Gomide (PT), de Anápolis, destacava publicamente o governador pelo cumprimento das parcerias e compromissos com o município. E isso sem falar nos constantes elogios do prefeito de Aparecida, Maguito Vilela (PMDB), reconhecendo publicamente que sempre foi bem atendido por Marconi.
Ao atacar Marconi, ELE fez uma comparação com a presidente Dilma Rousseff, que, segundo ELE, tem atendido o Goiás com espírito republicano, independente de ser o Estado governado por um político de partido contrário ao PT. No mesmo dia, saiu um levantamento mostrando que Goiás tem um índice de apenas 10% das obras conclusas do PAC, enquanto a média nacional é de 55%. Goiás, na verdade, foi discriminado no Governo Lula e continua sendo discriminado pela presidente Dilma.
ELE só abre a boca para falar bobagem.
Quer mais: ELE defendeu o aumento abusivo da tarifa de ônibus para R$ 3 reais, dizendo na televisão que “não há demonstração de equívocos nos cálculos do reajuste”. No dia seguinte, a Justiça disse que sim, que há equívocos, e revogou o aumento, retornando a tarifa para R$R 2,70.
ELE é Paulo Garcia (PT), mas… precisava dizer quem é?