O prefeito Paulo Garcia não perde uma oportunidade de criticar os gastos do governo do Estado com propaganda. E disse no Twitter que não faz publicidade do que não está pronto.
O petista foi desmascarado duplamente esta semana passada por uma informação postada no Blog da Fabiana Pulcineli, hospedado no site de O Popular na internet.
A jornalista informou que Paulo Garcia torrou R$ 3,3 milhões com a atual campanha publicitária da Prefeitura que está no ar.
Só neste ano, o petista gastou R$ 6,3 milhões.
No caso da campanha atual, o prefeito fez propaganda de várias obras que ainda nem começaram. Algumas, nem licitadas foram.
Veja a notícia:
Campanha publicitária da Prefeitura de Goiânia custou R$ 3,3 milhões
A atual campanha publicitária da Prefeitura de Goiânia tem gastos estimados de R$ 3,3 milhões, de acordo com a Controladoria Geral do Município (CGM). O cachê do jornalista Eliakim Araújo, que apresenta as propagandas, foi de R$ 92 mil. A CGM respondeu na tarde de hoje aos dados solicitados pelo blog pela Lei de Acesso à Informação.
Segundo a resposta oficial, as propagandas foram produzidas por quatro agências: Casa Brasil, Type, Stylus e Cannes. São oito de um minuto e uma de três minutos, com os seguintes temas: educação, saúde, mobilidade, transparência, assistência social e coleta seletiva. Elas serão veículadas até o final do mês.
A Prefeitura informou que gastou em 2013 R$ 6,3 milhões com publicidade, incluindo a campanha que está no ar.
O blog também solicitou informações sobre a contratação da jornalista Olga Curado, que esteve em Goiânia na semana passada. A Prefeitura informou que ela ministrou duas palestras, uma para auxiliares de primeiro escalão e outra exclusiva para profissionais de comunicação. Não foi informado o valor pago. O blog entrou com novo pedido para saber os gastos.
Também foi questionado de que forma o publicitário Renato Monteiro, que comandou o marketing da campanha petista no ano passado, presta serviços à Prefeitura de Goiânia e ao prefeito Paulo Garcia (PT), se há contrato e o valor. A resposta foi que ele não presta serviços à Prefeitura.