A vontade de Paulo Garcia (PT) de ser candidato ao governo do Estado em 2014 gera mal estar entre peemedebistas e petistas. Há certa desconfiança de ambos os lados. Dia sim, dia não, surge uma declaração que tem algum interesse secundário.
A bola da vez é o vice-prefeito Agenor Mariano (PMDB), que mandou uma indireta (ou seria direta) para o prefeito Paulo Garcia. Em entrevista á Rádio Vinha, o vice-prefeito foi curto e grosso ao comentar as especulações em torno de uma possível candidatura de Paulo. “Ele é candidato a buscar incessantemente as soluções para os problemas de Goiânia”, disse.
Agenor ainda disse que os boatos que colocam Garcia na corrida pelo Palácio das Esmeraldas “não refletem a realidade”. Para bom entendedor um pingo já é uma letra. O PMDB está com os dois pés atrás em relação a Paulo Garcia. Internamente, os peemedebistas reconhecem o crescimento do PT em Goiás e traçam estratégias para minar, mesmo que de forma disfarçada, essa pretensão política dos seus “aliados”.
Tanto que Dona Iris já fala mais alto e pede atuação dos parlamentares de oposição. Outro que vive cobrando fidelidade do PT é o deputado Sandro Mabel. Ele disse recentemente que não acredita numa traição dos petistas e espera o apoio deles ao candidato do PMDB em 2014.
A resposta neste caso foi imediata. E foi Rubens Otoni garantiu que não existe acordo do seu PT com o PMDB. Na opinião dele precisa ocorrer justamente o inverso, pois em 2010 o PT esteve com Iris Rezende – derrotado por Marconi Perillo.