O que muitos colorados queriam se confirmou esta semana. O volante Robston, que jogou oito anos pelo Atlético, é agora atleta do Vila Nova.
O mais interessante é que ele virou ídolo antes mesmo de entrar em campo. Foi recebido por torcedores símbolos do Tigrão na sua apresentação, beijou o escudo e disse que com uma “torcida que comparece em campo” não tem como jogar mal.
A declaração é uma alfinetada ao ex-clube, que raramente leva mais de 2 mil torcedores ao Serra Dourada.
Robston já é ídolo porque é do povo, fala o que pensa e até o que não pensa, briga dentro de campo e sempre hostilizou o Goiás – maior rival do Tigrão.
Certa vez se referiu aos jogadores esmeraldinos como “mocinhas” – para delírio dos atleticanos e, principalmente, dos colorados.
Mesmo com uma barriguinha saliente, Robston tem tudo para dar certo. Aos 31 anos, chega para comandar o meio-campo vilanovense e dar lastro ao jovem elenco do Vila.
Mais que o futebol de qualidade, Robston chega para oferecer garra dentro de campo e vergonha na cara, coisas que faltaram em demasia nos últimos elencos vilanovenses.