quinta-feira , 28 março 2024
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Venda da Saneago fica de fora da pauta mais uma vez graças a pressão da oposição e servidores

A matéria que autoriza a venda de 49% das ações ordinárias da Saneago e abre o capital da empresa (permite entrada na bolsa de valores) não teve tempo hábil para ser votada nesta quinta-feira (31) e sequer foi colocada na pauta. A sessão foi suspensa para o acontecimento do Fórum de Defesa a Soberania Nacional e Defesa das Estatais, que teria início às 16h (este atrasou pouco mais de 20 minutos).

Na ocasião, o líder do governo Bruno Peixoto (MDB), que desistiu de colocar a pauta, também pediu a queda de interstício para votar, antes do prazo de 24h, que se daria próximo às 19h, na matéria que autoriza o parcelamento em até dez vezes o licenciamento, IPVA, multas e juros na semana nacional de conciliação dos débitos, que ocorre no dia 4 de novembro. Esta foi aprovada em segunda votação.

De volta a Saneago, a matéria prevê a venda de 49% das ações ordinárias da estatal e o investimento de 30% dos recursos primários conseguidos em saneamento. Este último entrou por meio de emenda do deputado Rubens Marques (Pros).

Inclusive, o parlamentar do Pros, apesar de ter apresentado a emenda, disse que não votaria na matéria. “Eu não tenho como votar contra a Saneago. Passei por lá 38 anos”, disse o ex-funcionário da estatal.

Já Lêda Borges (PSDB) criticou a alteração da emenda de Rubens, que originalmente previa a venda de ações secundárias. Segundo ela o dinheiro das primárias já teria de ser destinado, obrigatoriamente, em 100% para saneamento.

Vale destacar que, durante a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o deputada Lêda chegou a apresentar uma emenda, que foi rejeitada, em que pedia a destinação completa da renda das vendas para o saneamento. Em outro aditivo, que também não foi acatado, Antonio Gomide (PT) solicitava que as vendas de ações não passassem de 25%.

PROTESTOS
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado de Goiás (Stiueg) e servidores da Saneago lotaram a galeria da Casa de Leis. Eles protestavam contra a matéria e aclamavam os discursos contra a venda da empresa. “Suspendam o projeto”, gritavam em coro.

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