O jornalista Caio Salgado, que escreve interinamente o Giro, de O Popular, durante as férias do titular Jarbas Rodrigues, transformou a coluna em uma espécie de clipping do Diário Oficial do Estado e do Diário Oficial da Prefeitura de Goiânia.
É óbvio que ele não tem fôlego para a espinhosa missão que recebeu.
A obsessão de Caio em buscar informações nos DOs é tamanha que seria até possível afirmar: se os dois Diários Oficiais não circularem em um determinado dia, não haverá coluna Giro no dia seguinte.
Da última terça-feira, 30 de junho, até este sábado, 3 de julho, Caio publicou 18 notas extraídas de avisos, licitações e editais publicadas pela imprensa oficial estadual e municipal.
A maioria completamente irrelevante. Veja essa nota, na edição do dia 2 de julho:
“Em reforma – A Secult vai gastar R$ 409 mil com instalações elétricas, cabeamentos e sistema de prevenção de incêndio”.
E daí?
Outra, na edição do dia 29 de junho:
“Mais verba – Decreto orçamentário assinado pelo prefeito Paulo Garcia (PT) abriu crédito suplementar de R$ 489 mil para a manutenção do Mutirama”.
E daí? perguntamos de novo.
O Giro é o mais importante espaço editorial da imprensa goiana, mas, convertida em apêndice dos Diários Oficiais do Estado e do Município, divulgando atos administrativos rotineiros sem a menor importância, confirma que o profissional que a escreve não tem fontes.
Ruim demais.