As empresas de transporte coletivo ameaçam e fazem chantagem dizendo que podem reduzir em 30% a prestação do serviço na próxima segunda-feira.
Crise é resultado da omissão e inércia de Paulo Garcia, que faz de conta que o problema não é com a Prefeitura de Goiânia.
Mas, é.
A gestão do transporte coletivo é competência do prefeito da cidade.
Veja matéria do repórter Rubens Salomão, da rádio 730:
Transporte coletivo pode ser reduzido a 30% nesta segunda
Algumas empresas de transporte público da Região Metropolitana de Goiânia não definiram escala de trabalho de vários funcionários para esta segunda-feira (05). Motoristas não sabem que linha e horários irão fazer. De acordo com denúncia recebida, é grande a possibilidade de que o serviço seja reduzido a apenas 30% da capacidade, por conta dos prejuízos sofridos pelas prestadoras do serviço.
O SETRANSP não se pronuncia sobre a situação, mas já deixou clara a alegação, aos órgãos responsáveis (CDTC e CMTC), de que a redução da tarifa de R$ 3,00 para R$ 2,70 e o programa Ganha Tempo causam graves perdas financeiras. Na última semana, as empresas deram um ultimato ao poder público, exigindo que uma solução fosse dada à crise no setor.
A redução do serviço prestado é uma clara pressão das empresas, que buscam subsídios púbicos ou o retorno do reajuste da passagem. Um Grupo de Trabalho foi formado, há duas semanas, com representantes técnicos das principais prefeituras da Região Metropolitana, SETRANSP e Governo Estadual. A intenção era de que as empresas apresentassem suas planilhas de custos e arrecadação, o que ainda não ocorreu.