Em vez de contestar com argumentos claros as razões apresentadas pelo blog 24Horas na análise dos comentários equivocados – e muito equivocados – que os dois fizeram sobre a decisão liminar do juiz Ricardo Teixeira Lemos, da 7º Vara Cível, mandando o deputado Mauro Rubem (PT) retirar das suas redes sociais as calúnias postadas contra o governador Marconi Perillo, o procurador federal Helio Telho e o promotor estadual Haroldo Caetano partiram para a ignorância.
Isto é, não discutiram o que foi dito sobre as bobagens que eles postaram e preferiram tentar desqualificar o blog.
Que vexame. Dois homens de letras, ocupando posições de representatividade pública, fugindo ao debate e se arvorando no direito de considerar que tudo o que dizem – já que um é procurador federal e outro promotor estadual – tem de ser digerido pelo resto da humanidade como verdades absolutas.
Os doutores Telho e Haroldo não têm que desclassificar blog nenhum, muito menos o 24Horas, que eles acusam de ser “fake” e “anônimo” – outra mentira que se ajunta ao monte de falácias que escreveram sobre a decisão liminar do juiz Ricardo Teixeira Lemos.
Já que estão com o direito de investigação assegurado pela rejeição da PEC 37, vamos lá: provem que este é um blog “fake” ou “anônimo”.
E mais: provem também que os argumentos levantados pelo blog sobre as besteiras que os dois escreveram no Twitter sobre o caso do caluniador Mauro Rubem estão errados.
Provem que o deputado foi “censurado”, como os dois, infantilmente, afirmaram, sem ler a decisão liminar da Justiça Estadual. E parece até que continuam sem ler.
Um procurador federal e um promotor estadual deveriam cuidar com mais zelo do cargo que têm, já que, pelo jeito, não se preocupam com os seus respectivos nomes.