Ex-titular da pasta da Saúde na gestão de Paulo Garcia em Goiânia, o médico afirmou ao Jornal Opção que não aceita o processo que contra ele foi movido pelo Ministério Público.
Dr. Rassi questiona o trabalho Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e aponta imaturidade dos promotores de Justiça, que viveriam pegando no pé dele.
O ex-secretário da Saúde faz também declaração polêmica: “Não tem nenhum secretário da história de Goiânia que não tenha sido processado.”
Obviamente, o médico falou pelos cotovelos e se embaraçou no estetoscópio.
É claro que a grande maioria das pessoas que ocuparam secretarias na Prefeitura de Goiânia não respondem processo por improbidade.
A exceção não pode ser regra e o Dr. Rassi deveria saber disso.
Os secretários municipais processados são somente aqueles que praticaram irregularidades administrativa, como o é o caso do próprio Dr. Rassi, que, segundo o MP, é acusado de facilitar esquema de corrução por conta de inexigibilidade de licitação em convênio firmado com a Santa Casa de a.
O convênio previa a transferência de R$ 900 mil da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e visava apoiar projetos de ensino e serviço na Região Noroeste da capital.
Deste montante, R$ 167 mil teriam sido desviados pelo ex-supervisor financeiro da Santa Casa, Jader Silva Cabral, também acionado pelo MP, de forma segmentada durante o tempo em que esteve à frente do departamento (2004 e 2011).
Cabe ao Dr. Elias Rassi provar sua inocência – e parar de falar besteiras e fazer bravatas.