Numa das páginas negra da história da imprensa em Goiás com capítulo de perseguição, rancor e censura, o casal IrisRezende e Iris Araújo comandou na década de 80 uma sórdida operação para sufocar financeiramente o jornal Diário da Manhã e levar o jornalista Batista Custódio à censura. O então govenador de Goiás Iris Rezende e a então primeira dama IrisAraújo cortaram as verbas publicitárias do DM, instalaram a fiscalização no jornal e coagiram as empresas a não fazer propaganda na publicação.
Em menos de um ano o jornal fechou e Batista Custódio, que há época tinha mais outro jornal, três rádios, duas emissoras de televisão e uma gráfica perdeu tudo, caiu na miséria e acabou morando de favor num barracão emprestado pelo cronista Manoel de Oliveira.
Tudo começou com uma discussão entra a jornalista Consuelo Nasser, na época mulher de Batista, e Iris Araújo. Consuelo reclamou do tratamento do casal ao jornal, a primeira dama no auge do poder se irritou e a discussão ganhou tons fortes. Batista discordou de algumas medidas tomadas pelo Governo Iris, como perseguição aos servidores públicos.