Diário da Manhã traz entrevista exclusiva com o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia – o petista abordou temas administrativos e políticos, falou sobre sustentabilidade, trânsito, meio ambiente, projetos e obras em execução em Goiânia, reconheceu as dificuldades da gestão, principalmente na área da saúde e manifestou-se otimista com o futuro da cidade. “Paulo Garcia evita falar sobre sucessão estadual, desconversa quando indagado se aceita deixar a prefeitura para candidatar-se a vice em uma virtual chapa a ser encabeçada por Iris Rezende, na aliança do PT com o PMDB e sai em defesa de Pedro Wilson, condenado pela Justiça, em primeira instância, acusado de improbidade administrativa quando exerceu o cargo de prefeito de Goiânia.
Na entrevista, o prefeito afirma que o maior problema das cidades brasileiras é o da saúde. Goiânia tem um grave problema e que convive com ele há anos, que é o fluxo de pessoas de outros municípios que sobrecarregam as nossas unidades de saúde, em busca de soluções para os seus problemas. A prefeitura não pode deixar de atende-las, mas haveria de existir investimentos suficientes de todos os entes das unidades da Federação e, em particular, da União, de centros regionais de alta resolutividade que permitissem o menor número de pessoas a procurar a Capital para a solução de seus problemas de saúde. O que temos investido é acima do preceito constitucional. No primeiro quadrimestre, que já prestei contas à Câmara Municipal, mostra que a prefeitura investiu 21% do orçamento na saúde, mesmo sabendo que a obrigatoriedade é o de se aplicar 15% neste setor.
O prefeito Paulo Garcia também afirma achar estranho essa colocação(de pouco diálogo com a oposição).Porque eu, até espontaneamente, vou à Câmara e convido a todos os vereadores, independente de sua opção partidária ou da sua definição de base de sustentação ou de base de oposição, para dialogar sobre os temas de Goiânia. Eu gostaria que os outros entes da federação, por exemplo, os representantes do governo estadual fossem à Assembleia Legislativa prestar contas diretamente aos deputados, como eu vou à Câmara. Ser acusado de falta de diálogo, é algo que não é justo comigo.”