Após a abertura dos ‘sigilos’ de Jair Bolsonaro (PL), muitas perguntas surgiram diante das notas fiscais apresentadas com despesas do cartão corporativo em estabelecimentos comerciais que nunca receberam o ex-presidente, como por exemplo o restaurante Bella Cozinha, de Aparecida de Goiânia, onde cada prato feito ou marmita custa R$ 16 reais e os funcionários dizem que “nunca viram Jair Bolsonaro ou qualquer pessoa de sua família ou equipe no local e que nunca souberam de gastos do ex-presidente com refeições no restaurante”.
Pergunta: seriam notas frias ou quentinhas?
A justiça quer saber exatamente isso, já que entre julho e novembro de 2019 o governo Bolsonaro apresentou notas fiscais que somadas dão o valor de R$ 78.674 reais gastos no Bella Cozinha. Em 2021 foram mais duas notas R$ 6.102 e R$ 4.104 reais. O data que o presidente mais teria gastado no restaurante seria no dia 31 de julho de 2019, a despesa apresentada foi de R$ 19.264,00 reais.
O problema é que a dona correu de explicar sobre as notas fiscais, desligou o telefone na cara dos jornalistas e uma funcionário disse ao site G1 que desconhece a presença de Bolsonaro ou sua equipe de governo para ‘tais refeições’.
Opinião: isso tem cheiro de rolo, com notas frias a milanesa.