Nesta quinta-feira (19) o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves, admitiu mais uma ação de investigação judicial eleitoral contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A coligação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apontou atos de campanha feitos por Bolsonaro nas dependências do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvorada, incluindo o anúncio de apoios para sua candidatura na disputa do 2º turno das eleições.
“Ao utilizar os palácios como palco de encontro com governadores, deputados federais e celebridades, Bolsonaro desvirtuou a finalidade dos bens públicos com o objetivo de alavancar a sua candidatura”, diz o pedido.
Benedito Gonçalves pontuou que a legislação eleitoral não concedeu “autorização irrestrita” para o uso de bens públicos com fins privados e ressaltou que os espaços públicos “serviram de palco” para “atos ostensivos de campanha”.