Fernando de Sousa Oliveira, o número 2 da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, prestou depoimento à Polícia Federal sobre o plano de segurança da Esplanada dos Ministérios no dia 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram os prédios do Supremo Tribunal Federal (STF), Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, tocaram o terror e destruíram tudo o que encontraram pela frente.
O depoimento complicou a situação do ex-secretário e ex-ministro de Bolsonaro, Anderson Torres, viajou para os Estados Unidos sem deixar “diretriz específica”.
Fernando afirmou que grupos de Whatsapp da Secretaria de Segurança informavam que a situação do ato bolsonaristas era “tranquila” e com “policiamento reforçado”. Em um deles, intitulado ‘Difusão’, estavam presentes Anderson Torres e o comandante-geral da PMDF, Fábio Vieira, os dois estão presos. Ele declarou que o ex-secretário não deixou “nenhuma diretriz específica” antes de viajar para Orlando, nos Estados nderson Unidos, no fim de semana em que foram realizados os ataques e que foi comunicado por Torres sobre a viagem, mas confirmou que as férias do então secretário só começariam no dia seguinte.
O número 2 disse que acredita em erros na execução do plano de segurança pela PMDF. Que não havia sido apresentado ao governador afastado do DF, Ibaneis Rocha (MDB), antes dos ataques.
O celular de Fernando de Sousa foi colocado a disposição da Polícia Federal em razão das investigações, assim como o conteúdo das conversas com Torres, Ibaneis e o ex-comandante da PMDF, Coronel Fabio Augusto, além de grupos de mensagens.