Há uma semana, neste mesmo horário da terça-feira (17), o G24h recebia a informação sobre a identidade e o paradeiro de ‘Claudinho’, o homem que durante os atos terroristas em Brasília no dia 8 de janeiro tinha destruído o relógio relíquia trazido por Dom João VI ao Brasil em 1808.
Um vizinho reconheceu o rosto do suspeito em um vídeo e imediatamente procurou a nossa reportagem. Deu detalhes sobre seu paradeiro: “foi meu vizinho na Vila Cruzeiro em Catalão. É ex-presidiário, bandido perigoso, perigosíssimo. Comandou o acampamento golpista em Catalão. É bancado por um gordinho ligado ao Sindicato Rural. Ganhava R$ 150 reais por dia para comandar o QG bolsonarista na cidade”,
Publicamos a matéria com exclusividade para o país inteiro, imediatamente milhares de sites compartilharam a informação com o crédito da matéria. O Brasil olhou para Catalão. Estaria o criminoso escondido mesmo em uma fazenda em Santo Antônio do Rio Verde, distrito que fica a 81 km da cidade?
Após o Fantastico da TV Globo também mostrar a identidade e a localização do suspeito, no último domingo, a fervura pela procura de Claudinho começou. Não demorou muito e no final desta segunda-feira (23) a polícia de Minas Gerais anunciou a captura de Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos, em Uberlândia/MG.
Claudinho teve três processos criminais na Justiça de Catalão e já foi preso duas vezes. Já foi traficante e se envolveu com receptação de roubo.
Levado ao presidio da cidade na noite de ontem, ele permanece preso em uma cela separado dos outros detentos. Claudinho ainda não prestou depoimento, isto deverá acontecer na tarde desta terça-feira. Depois seguirá para Brasília. Da boca dele, a justiça quer saber quem são os organizadores goianos que financiaram e fomentaram os atos terroristas no Planalto.